terça-feira, 26 de outubro de 2010
frescobol
na Ilha do Cardoso, fevereiro de 2008
"que as cousas sejam realmente o que parecem ser. e não haja nada que compreender. sim, eis que meus sentidos aprenderam sozinhos: as cousas não tem significação, tem existência. as cousas são o único sentido oculto das cousas."
Fernando Pessoa
domingo, 17 de outubro de 2010
piscina
lá na Santana, roça da minha família em Elói (Mendes)/MG, outubro de 2010
Tayná passa o dia na piscina. eu já não tenho o mesmo fôlego mas ela insiste pela minha companhia. eu sei que mais que dividir a piscina comigo, o que ela quer é a minha atenção, quer me mostrar como já sabe atravessar de uma lado pro outro, mergulhar, nadar peito e não mais cachorrinho, mesmo que continue nadando cachorrinho. assim, eu também passo o dia, revivendo aquele tempo em que eu não só passava mas vivia o tempo com essa mesma alegria.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
velho santuário
Fazenda Martins, em Elói (Mendes), outubro de 2010
nessa casa, moravam meus bisavós. mas já há algum tempo ela foi abandonada e eu nem sequer sabia da sua existência. um sonho me levou à visita. já lá dentro, abri a janela e a luz que entrou me fez enxergar o santuário em que estava pisando. senti que a metade de mim que vem da família do meu pai tá marcada naquelas paredes, naqueles cômodos enormes. eu que queria seguir andando pelo mundo, tive um desejo estranho de querer parar ali e dar continuidade à história desse lugar.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
a caixa de filmes antigos
de volta à casa dos meus pais, vivo fuçando nos armários. esses dias, encontrei uma caixa de filmes antigos com os quais tenho fotografado lembranças do meu passado presente. essas imagens retratam um encontro com as mininas daquela adolescência.
no sítio da Bruna, em Elói (Mendes)/MG, outubro de 2010
no sítio da Bruna, em Elói (Mendes)/MG, outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
olhos despretenciosos
sábado, 2 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
beleza borrada
na minha casa em Elói (Mendes), setembro de 2010
numa festa de casamento na noite anterior, explodia nossa alegria embriagada. recém desperta, na mesa do café, Suzanne se rescusa a encarar minha câmera. disse que tinha cara de ressaca. eu insisto que os olhos borrados eram tão cheios de verdade e por isso, mais belos que aqueles delineados de perfeitas linhas pretas. ela não se convence e prefere desviar o olhar.
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